Ciberataques triplicam durante a Olimpíada, aponta estudo

24/08/2016 15:36

Entre julho e agosto foi registrado um crescimento geral de 196% de ciberataques.

rio_2016_itemUm levantamento realizado pelo Arcon Labs – equipe de inteligência que analisa tendências de ameaças, promove estudos e gera a threat intelligence utilizada nos serviços prestados pela empresa – mostra que os cibercriminosos começaram a agir antes do início dos Jogos Olímpicos.

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Entre julho e agosto foi registrado um crescimento geral de 196% de ciberataques. Confira o ranking das modalidades que mais se destacaram:

1º – Ataques automatizados (crescimento: 715%)
A medalha de ouro foi para os ataques automatizados. Entre os mais comuns estão:
Worms – se multiplicam através de vulnerabilidades de aplicação ou rede e têm como objetivos enviar documentos para fora da empresa, roubar identidades ou até mesmo inundar uma rede.
Botnets – são redes de computadores zumbis controlados remotamente por um hacker, que as utiliza para enviar spam e iniciar ataques de DoS ou DDoS.

2º – Ataques de DoS e DDoS (crescimento: 330%)
Como era de se esperar, uma vez que foi o grande vilão na última Copa do Mundo, esses ataques tinham como objetivo tornar indisponíveis grandes servidores, serviços e infraestruturas.

3º Ataques WEB (crescimento: 231%)
São ataques a sites se aproveitando de vulnerabilidades para comprometê-lo. Os objetivos eram os mais variados: manchar a imagem da empresa ou instituição, acessar o ambiente de TI e roubar dados confidenciais.

4º – Ataques Buffer OverFlow (crescimento: 91%)
Trata-se de um tipo de ataque que busca explorar falhas de softwares, aplicações e sistemas operacionais até resultar em um acesso ilegal.

5º – Malwares – crescimento: 38%
Mais de 480 mil códigos maliciosos foram disparados com o objetivo de infectar máquinas, interromper sistemas, ganhar acesso não autorizado ou coletar informações sobre o sistema ou usuário sob ataque.

 

Fonte:Ipnews