CPqD cria plataforma aberta para o desenvolvimento de aplicações de IoT

15/09/2017 11:19

Solução oferece ainda serviços para tratamento de dados, estruturados e não estruturados, em grande volume (Big Data), componentes para análise de serviços em tempo real.

Segurança, robustez e facilidade de uso para o desenvolvimento de aplicações de Internet das Coisas voltadas às necessidades brasileiras, nas mais diversas áreas – como cidades inteligentes e agronegócio, entre outras. Esses são os principais diferenciais da plataforma aberta dojot, que o CPqD lançou no IoT Latin America, evento que aconteceu nesta semana (nos dias 12 e 13), no Transamerica Expo Center, em São Paulo.

O nome escolhido para a plataforma remete a uma prática conhecida no universo da Tecnologia da Informação – Dojo é o encontro em que programadores treinam técnicas e metodologias de desenvolvimento de software, por meio da solução de desafios. Essa prática foi associada ao conceito de IoT, cuja implantação também traz desafios e requer uma série de tecnologias que permitem a coleta, transmissão, processamento, cruzamento e análise de informações.

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A base da plataforma dojot é o Fiware, projeto open source criado pela União Europeia, que vem sendo desenvolvido por uma comunidade independente global. O Fiware é um framework que consiste em um conjunto de ferramentas e componentes disponíveis para uso – que, no entanto, necessitam de conhecimento para serem utilizados. O CPqD estudou e avaliou esses componentes e os consolidou em uma plataforma, à qual agregou diversos recursos tecnológicos visando melhorar a segurança, a usabilidade, a robustez e o desempenho das aplicações – que deverão funcionar em ambientes críticos, como cidades inteligentes, por exemplo.

A dojot possui arquitetura baseada em microsserviços e inclui, entre outros recursos, um painel de controle com interface gráfica web, API (Application Programing Interface) única e aberta, para acesso aos serviços, e segurança fim a fim – que envolve a autenticação dos devices e das aplicações na plataforma, a gestão de identidade e criptografia – com garantia de privacidade das informações. “Segurança e privacidade dos dados são, atualmente, preocupações importantes no universo da Internet das Coisas”, enfatiza Leonardo Mariote, diretor da área de Conectividade do CPqD.

A plataforma oferece ainda serviços para tratamento de dados, estruturados e não estruturados, em grande volume (Big Data), componentes para análise de serviços em tempo real e para gestão de dispositivos, mecanismos para implementar algoritmos de machine learning – o que permite fazer previsões com base em histórico e em dados reais – e suporte aos protocolos MQTT, HTTPs e CoAP, utilizados em boa parte das aplicações IoT disponíveis no mercado.

 

Fonte:ipnews