Porquê a Índia investirá US$ 15 bilhões em Cidades Inteligentes
Relatório avalia que país ganhará competitividade ao melhorar infraestrutura e qualidade de vida dos cidadãos.
No relatório IDC “Government Insights- Índia Cidades Inteligentes”, a consultoria IDC analisa que a Índia ampliou o interesse em iniciativas de cidades inteligentes, principalmente porque quer aumentar a produtividade nacional, a qualidade de vida e estancar seus atuais problemas socioeconômicos.
Artigo: Cidades inteligentes melhoram a qualidade de vida dos cidadãos
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De acordo com o relatório, a rápida urbanização evidenciou problemas socioenômicos e a carência de infraestrutura. Por exemplo: as cidades indianas, segundo a IDC, exigem anualmente cerca de 2,5 milhões de novas moradias, mas menos de 15% são construídas.
A fim de mitigar os desafios, o Governo da Índia programou um aporte de US$ 15,329 milhões para estabelecer 100 cidades inteligentes, podendo chegar à transformação urbana de 500 cidades nos próximos 5 anos. A ideia é promover a adoção soluções inteligentes de infraestrutura, a intensificação das atividades econômicas, a geração de oportunidades de investimento e de emprego, e a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.
A IDC acredita que projetos de cidades inteligentes ofereçam oportunidades significativas de parcerias entre fornecedores de tecnologia e governos em várias iniciativas. Estes incluem integradores como IBM, Oracle e Accenture, que proporcionam uma integração unificada de vários componentes; Fornecedores de Serviços de rede, como Cisco e Verizon, que oferecem redes de colaboração e análise de dados; Fornecedores de produtos como a Honeywell, a Schneider Electric e a Siemens, que ofertam produtos que funcionam como principais nós de conectividade; e provedores de serviços gerenciados como a IBM e a Infosys, que fornecem monitoramento, gestão e consultoria.
“Muitos dos projetos de cidades inteligentes são executados em silos por autoridades governamentais, sem qualquer consentimento dos cidadãos. O governo deve começar a se concentrar sobre a governança aberta, onde a experiência dos cidadãos”, diz Gerald Wang, líder da IDC Government Insights e Educação na Pacific Governo e Educação.
A IDC também recomenda que os fornecedores proponham parcerias com os governos locais para apoiar projetos-pilotos de cidade inteligentes e iniciativas que apresentem as funcionalidades das soluções, melhores práticas e benefícios de negócios. Os cidadãos ou consumidores são uma força motriz tanto no setor público quanto na iniciativa privada, segundo a consultoria.
“Governos e urbanistas que desempenham papeis relevantes de melhoria da gestão e operação dos projetos de cidades inteligentes serão a chave para o sucesso destes projetos a longo prazo”, conclui Shreyashi Pal, analista de mercado da IDC Government Insights.
Fonte:Ipnews