Dúvida recorrente entre as telcos, a monetização de novos modelos de negócio pode ser simplificada com o uso da ferramenta, afirma executivo da Openet.
Imagina a seguinte situação: um consumidor de TV por assinatura consulta o preço do jogo do seu time de futebol no sistema pay-per-view de TV a cabo, mas desiste da compra devido ao preço. Se esta mesma operadora, minutos depois, apresentar-lhe uma oferta para assistir ao segundo tempo do jogo cobrando 30% do primeiro valor, qual seria a reação deste cliente?
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É essa a facilidade que os sistemas de tarifação (charging) em tempo real estão propondo aos operadores de serviços de telecomunicações, provedores de acesso à internet e outras empresas dentro ou fora do setor de telecomunicações. A ideia é que, a partir do monitoramento de hábitos de consumo, as empresas possam apresentar ofertas aos seus clientes no formato digital.
A AT&T, cliente irlandesa Openet – fornecedora global de software e serviços para telecomunicações, está aplicando estes recursos em um sistema nacional de digitalização do serviço de saúde nos Estados Unidos.
Com 10 anos de Brasil, a Openet desenvolveu um leque de soluções que, a partir do monitoramento da rede para a tarifação dos clientes, permite conhecer demandas e contextualizar ofertas aos usuários.
“Conseguimos, por exemplo, indicar à operadora quantos usuários não trocaram de canal no momento em que uma determinada publicidade estava no ar, e ela pode monetizar esta informação junto aos anunciantes”, diz Antonio Ribeiro Junior, vice-presidente de vendas e desenvolvimento de mercado da América Latina e Caribe (CALA), da Openet.
Além de proporcionar respostas a problemas da rede, como congestionamento, falhas, degradação de desempenho, entre outros, o sistema de big data/analytics BDPE, da Openet, possibilita a criação de ofertas para retenção de clientes com base no perfil comportamental desenhado a partir da coleta e análise de dados de utilização do serviço ao longo do tempo.
Segundo Ribeiro Junior, o sistema é capaz de analisar dados estruturados, não estruturados o semi-estruturados, além das interações em mídias sociais. Ele informa ainda que todas as soluções da Openet já estão virtualizadas e prontas para operarem no ambiente de nuvem.