Veja que fim levaram os apps que o Facebook comprou antes do WhatsApp

03/03/2014 10:08

Desde que surgiu em 2004, o Facebook tem a prática de adquirir startups para agregar novas funcionalidades à sua rede social. Além da inovação tecnológica, a companhia costuma contratar equipes inteiras de empresas de desenvolvimento de software que se destacam em diversos segmentos. O TechTudo listou as aquisições mais importantes já feitas pela rede social de Mark Zuckerberg e conta que fim levaram os aplicativos comprados pela gigante americana. 

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Facebook (Foto: Divulgação/Facebook)Facebook já comprou 16 startups em dez anos de funcionamento (Foto: Divulgação/Facebook)

 

1) Parakey

O Parakey foi o primeiro aplicativo comprado pelo Facebook. Na época, não foram divulgados os valores da transação. A aquisição da startup norte-americana aconteceu em julho de 2007. Trata-se de um sistema operacional baseado na web em que era possível guardar e-mails, fotos e vídeos. Foi criado pelos cofundadores do Mozilla Firefox, Blake Ross e Joe Hewitt.

Além do sistema, a dupla passou a fazer parte da equipe do Facebook após a compra. Ross se tornou diretor de produtos da companhia e Hewitt ajudou a desenvolver o Facebook para iPhone (iOS). Com a aquisição, o app foi encerrado e teve suas funções integradas ao Facebook mobile.

A versão mobile do Facebook ganhou integração com o Parakey, primeiro app comprado pela companhia de Menlo Park (Foto: Reprodução/The Next Web)A versão mobile do Facebook ganhou integração com o Parakey, primeiro app comprado pela companhia de Menlo Park (Foto: Reprodução/Parakey)

2) FriendFeed

Em 2009 o Facebook anunciou a compra do FriendFeed, um serviço norte-americano online onde é possível compartilhar fotos, links, vídeos e mensagens com os amigos. A transação foi no valor de US$ 47,5 milhões.

Os 12 funcionários da companhia foram incorporados ao Facebook e os fundadores ganharam cargos na equipe de engenheiros e desenvolvimento de produtos da rede social. O aplicativo funciona até hoje.

O FriendFeed é um serviço de compartilhamento online adquirido pelo Facebook em agosto de 2009 (Foto: Reprodução/FriendFeed)O FriendFeed é um serviço de compartilhamento online adquirido pelo Facebook em agosto de 2009 (Foto: Reprodução/FriendFeed)

3) Octazen

Em fevereiro de 2010 fez sua terceira aquisição. Desta vez, a rede social comprou a startup malaia Octazen, criadora de scripts que permitem a importação da lista de contatos em websites. A operação envolveu a incorporação de dois engenheiros à equipe do Facebook e o imediato fechamento da companhia. Os scripts criados pela Octazen foram incorporados à ferramenta de localização de amigos do Facebook.

O recurso para encontrar amigos foi incorporado ao Facebook após a compra da startup Octazen em 2010 (Foto: Reprodução/Facebook)O recurso para encontrar amigos foi incorporado ao Facebook após a compra da startup Octazen em 2010 (Foto: Reprodução/Facebook)

4) Sharegrove

Pouco depois, em maio de 2010, a companhia incorporou mais uma startup de San Mateo, na Califórnia. Desta vez a compra foi do Sharegrove, um serviço online de mensagens privadas que permitia a conversação e compartilhamento de conteúdo em tempo real. As funcionalidades foram agregadas ao serviço de grupos e o Sharegrove foi encerrado.

Após a compra do Sharegrove o Facebook adicionou os recursos da startup ao serviço de grupos (Foto: Reprodução/YouTube)Após a compra do Sharegrove o Facebook adicionou os recursos da startup ao serviço de grupos (Foto: Reprodução/YouTube)

5) Divvyshot

Em abril de 2010, foi a vez da compra do serviço de compartilhamento de fotos Divvyshot. A rede possuía em torno de 40 mil usuários e tinha como ponto forte a marcação de usuários em fotos com tags (etiquetas), ferramenta que foi adicionada ao Facebook logo após a operação. A exemplo do Octazen, o Divvyshot também foi fechado.

O recurso de marcação de fotos era um dos atrativos do Divvyshot, comprado em abril de 2010 (Foto: Reprodução/Mashable)O recurso de marcação de fotos era um dos atrativos do Divvyshot, comprado em abril de 2010 (Foto: Reprodução/Divvyshot)

6) Hot Potato

Para aperfeiçoar seu serviço de check-in, o Facebook comprou a startup nova-iorquina Hot Potato, especializada no compartilhamento de localização e similar ao Foursquare. O serviço foi fechado pouco depois de um mês da aquisição e todos os dados de usuários foram apagados dos servidores.

O Hot Potato foi comprado para turbinar a ferramenta de check-in (Foto: Reprodução/Facebook)O Hot Potato foi comprado para turbinar a ferramenta de check-in (Foto: Reprodução/Facebook)

7) Beluga

Em março de 2011, foi a vez da compra do Beluga, um aplicativo de mensagens para grupos. O valor do negócio com a startup de Palo Alto, nos Estados Unidos, não foi revelado. O serviço foi desativado em outubro do mesmo ano e teve as principais funções incorporadas ao Facebook Messenger.

Criado por ex-funcionários do Google, o Beluga foi comprado e desativado em 2011 (Foto: Reprodução/Beluga)Criado por ex-funcionários do Google, o Beluga foi comprado e desativado em 2011 (Foto: Reprodução/Beluga)

8) Snaptu

Em um negócio de aproximadamente US$ 70 milhões, o Snaptu foi adquirido em março de 2011. O aplicativo israelense tinha sido desenvolvido para acessar redes sociais como o Twitter, LinkedIn e o próprio Facebook, incluía ferramentas como sincronização de contatos e funcionava em mais de dois mil tipos diferentes de telefones celulares. Após a compra o Snaptu teve suas principais ferramentas incluídas no aplicativo mobile do Facebook e também foi encerrado.

O aplicativo israelense Snaptu passou a ser do Facebook em 2011 (Foto: Reprodução/TechCrunch)O aplicativo israelense Snaptu passou a ser do Facebook em 2011 (Foto: Reprodução/TechCrunch)

9) Push Pop Press

A produtora de e-books Push Pop Press, fundada por ex-designers da Apple, foi comprada pelo Facebook em agosto de 2011. A empresa norte-americana ficou conhecida pela versão para iOS de “Our Choice”, livro do ex-vice presidente norte-americano, Al Gore. O aplicativo continua disponível na Apple Store.

A produtora de e-books fundada por ex-funcionário da Apple virou parte do Facebook no meio de 2011 (Foto: Reprodução/Push Pop Press)A produtora de e-books fundada por ex-funcionário da Apple virou parte do Facebook no meio de 2011 (Foto: Reprodução/Push Pop Press)

 

 10) Instagram

O Facebook comprou o Instagram em abril de 2012 em um negócio estimado em US$ 1 bilhão. O aplicativo para compartilhamento de fotos com filtros retrô virou febre e foi considerado o app do ano de 2011 pela Apple.

Ao contrário do que se especulou na época, o Facebook não fechou o Instagram. O que mudou foi a experiência de compartilhamento de fotos dentro da rede social de Mark Zuckerberg, além da chegada do Instagram Direct. O app de fotos continua independente e integrado a outras redes sociais como Twitter, Tumblr e Flickr.

O Instagram foi comprado em um negócio de US$ 1 bilhão (Foto: Reprodução/The Verge)O Instagram foi comprado em um negócio de US$ 1 bilhão (Foto: Reprodução/The Verge)

11) Lightbox

Outro aplicativo de fotografia adquirido em 2012 foi o Lightbox Photos. A startup londrina desenvolveu um app para Android que substituía a câmera nativa dos smartphones e armazenava as fotos em uma nuvem. O app foi retirado da Play Store imediatamente após o anúncio do negócio e deixou de funcionar em junho daquele ano.

 O Lightbox foi removido da Google Play logo após o anúncio de sua venda para o Facebook (Foto: Reprodução/TechCrunch) O Lightbox foi removido da Google Play logo após o anúncio de sua venda para o Facebook (Foto: Reprodução/TechCrunch)

12) Karma

Primeira aquisição do Facebook após sua entrada na bolsa de valores de Nova York, o Karma é um aplicativo de recomendação online de presentes. A rede social pagou em torno de US$ 80 milhões pela startup e contratou todos os funcionários. O valor do negócio é um dos maiores já feitos pelo Facebook. O app virou o Facebook Gifts.

O app Karma foi comprado em 2012 e virou o Facebook Gifts (Foto: Reprodução/Phandroid)O app Karma foi comprado em 2012 e virou o Facebook Gifts (Foto: Reprodução/Phandroid)

13) Spool

O aplicativo para visualização de vídeos e textos foi comprado em julho de 2012. Ele possuía versões para Android e iOS. Ambas foram encerradas logo após a concretização do negócio. Os funcionários foram contratados para a equipe de desenvolvimento mobile do Facebook.

A equipe do Spool foi contratada pelo Facebook e o aplicativo foi fechado em 2012 (Foto: Reprodução/The Ultra Linx)A equipe do Spool foi contratada pelo Facebook e o aplicativo foi fechado em 2012 (Foto: Reprodução/The Ultra Linx)

14) Jibbigo

A compra da Mobile Technologies, criadora do tradutor de textos mobile Jibbigo, foi concretizada em agosto de 2013. O aplicativo continua disponível para Android e iOS. À época da compra um representante do Facebook informou que a aquisição se trata de um investimento de longo prazo.

O Jibbigo é capaz de traduzir textos quando está online e offline (Foto: Reprodução/Apple Store)O Jibbigo é capaz de traduzir textos quando está online e offline (Foto: Reprodução/Apple Store)

15) Branch

No início de 2014 o Facebook anunciou a compra da plataforma social de conversa Branch. Estima-se que o negócio tenha custado US$ 15 milhões. A startup americana foi criada em 2011 e foi acelarada pela incubadora Obvious, dos cofundadores do Twitter Evan Williams e Biz Stone. O Branch é uma plataforma que permite a conversação sobre qualquer tema com qualquer pessoa. O serviço continua funcionando.

A startup Branch foi acelerada pelos cofundadores do Twitter e comprada pelo Facebook no início de 2014 (Foto: Reprodução/Branch)A startup Branch foi acelerada pelos cofundadores do Twitter e comprada pelo Facebook no início de 2014 (Foto: Reprodução/Branch)

16) WhatsApp Messenger
 

O WhatsApp entrou para a família do Facebook após uma negociação bilionária (Foto: Reprodução/Facebook)
O WhatsApp entrou para a família do Facebook após uma negociação bilionária (Foto: Reprodução/Facebook)

O WhatsApp foi comprado pelo Facebook em uma das maiores transações já feitas na área de tecnologia. A rede social baseada em Menlo Park pagou US$ 16 bilhões pelo aplicativo mobile de mensagens instantâneas.

 

Fonte:Redação Techtudo