‘Dark web’ eleva em 197% ameaça de malwares em smartphones
Pontos de venda permitem compra de números de cartões de crédito e dados pessoais.
O relatório de segurança da McAfee revela que está mais fácil comprar malwares direcionados na ‘dark web’, formado por pontos de venda on-line, que permitem vender números de cartões de crédito e outros dados pessoais roubados de clientes. Foram coletados 2,47 milhões de novas amostras de malwares em celulares em 2013, com 744 mil só no quarto trimestre, um crescimento de 197% em relação ao final de 2012.
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A pesquisa realizada pelo laboratório também observou o número de amostras de malwares assinados digitalmente triplicaram no decorrer de 2013, e boa parte do aumento foi provocado pelo uso indevido das CDNs (redes de distribuição de conteúdo, em inglês) automatizadas, que empacotam binários maliciosos dentro de instaladores assinados digitalmente, que em circunstâncias normais, seriam legítimos.
Um estudo detalhado das violações de dados de cartões de crédito visados no quarto trimestre de 2013 constatou que os malwares direcionados a esses pontos de venda eram tecnologias relativamente simples, provavelmente adquiridas de canais de vendas diretas da comunidade de “cibercrime como serviço” e personalizadas para esses ataques. As pesquisas contínuas sobre os mercados clandestinos reveleram, ainda, tentativas de vendas de números de cartões de crédito e informações pessoais roubadas extraídas em violações do setor de varejo no período analisado. Os pesquisadores descobriram que os cibercriminosos ofereciam para venda parte dos 40 milhões de números de cartões de crédito comunicados como roubados em lotes de 1 milhão e 4 milhões de uma só vez.
Para Vincent Weafer, vice-presidente sênior da companhia, “o quarto trimestre de 2013 será lembrado como o período em que o cibercrime se tornou real para mais pessoas. Roubos virtuais ocorreram no momento em que a maioria estava distraída com as compras de final de ano e quando o mercado desejava que os consumidores se sentissem seguros e confiantes em suas compras”.
No final de 2013, o número de binários maliciosos no banco de amostras triplicaram para mais de 8 milhões de suspeitos. Só nos últimos três meses do ano passado, mais de 2,3 milhões de novos aplicativos maliciosos foram identificados, um aumento de 52% em relação ao trimestre anterior.
Fonte:ipnews