49% dos consumidores brasileiros realizaram compras no e-commerce internacional
Principal destino são Estados Unidos e China. Qualidade dos produtos e preço baixo, respectivamente, são os motivadores dominantes.
O PayPal realizou, em parceria com a Ipsos, um estudo global sobre o e-commerce entre fronteiras, também chamado de cross-border. Segundo a pesquisa, realizada com uma amostra de 800 brasileiros, 67% dos internautas no mercado local compraram online nos últimos 12 meses. Destes, 51% afirmaram ter adquirido produtos somente em sites brasileiros, enquanto 45% compraram tanto no Brasil quanto em outros países. Apenas 4% só fizeram negócios cross-border.
Entre as razões que fazem consumidores evitarem as compras em sites estrangeiros, destacam-se as taxas e impostos de importação (51%) e o câmbio desfavorável (49%), além de prazo de entrega longo (45%) e a preocupação com a segurança dos dados financeiros e pessoais (36%).
Mas para Renato Pelissaro, diretor de Marketing do PayPal para a América Latina, ainda há uma grande oportunidade de crescimento do comércio cross-border, principalmente em destinos que também tiveram depreciação em suas moedas, como a Ásia. “É muito importante que os varejistas entendam as barreiras para adoção do comércio eletrônico, desenvolvendo estratégias que lhes permitam aproveitar esta oportunidade”, diz.
O destino principal dos consumidores brasileiros são os sites norte-americanos, com 31% das compras realizadas lá. Para 67% deles, a qualidade dos produtos é o principal motivo da compra, além da possibilidade de descobrir itens novos e interessantes (64%).
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A China, segundo roteiro preferido dos brasileiros para compras online com 29% da preferência, apresenta como principal motivação os preços baixos (85%). A segunda razão é a possibilidade de comprar produtos aos quais não tem acesso no Brasil.
Entre os motivadores para compras fora do país, destaca-se o frete grátis (56%), a segurança na hora de pagar (51%), a possibilidade de adquirir produtos não disponíveis no mercado local (46%) e o serviço de atendimento ao cliente em português (46%).
Fonte:ipnews