Armazenar na nuvem ou não. Eis a questão
Com o barateamento da banda larga, diversos serviços de virtualização de dados surgiram, mas com elas as dúvidas. Especialista da SolarWinds explica como escolher.
As soluções de cloud computing colocaram as empresas na dúvida de usar ou não esse tipo de armazenamento. James Honey, gerente de marketing de produto sênior da SolarWinds, resolve o problema, ao explicar que não existe uma solução que atenda a todos os casos. Para ele, é necessário avaliar as necessidades individuais de cada companhia e identificar o melhor método. E o caminho para isso é avaliar três itens: controle e gerenciamento de dados, disponibilidade e latência e custos.
Para as organizações que desejam ou precisam de mais controle sobre seu armazenamento, Honey aconselha que invistam em infraestrutura local, por ter maior variedade de opções englobando níveis de serviço e graus de proteção de dados.
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Em função das regras dos serviços em nuvem – a necessidade de aceitação dos termos estipulados no contrato de nível de serviço (SLA) – o especialista alerta para as inadequações que podem tornar o serviço caro. O SLA inclui tempo de disponibilidade, número de usuários que podem ser atendidos simultaneamente e parâmetros de desempenho.
No caso da disponibilidade e latência, Honey diz que a segunda é um desafio para o armazenamento em nuvem: é difícil ser reduzida sem que os dados sejam guardados em um local fisicamente mais próximo. Uma saída seria optar por um provedor de serviços em nuvem que tenha um data center próximo a um centro de operações da empresa.
Já a infraestrutura local pode ser configurada para alta disponibilidade, mas Honey lembra que isso é muito caro. Mesmo assim, ela pode oferecer as organizações um armazenamento rápido com o suporte de sistemas de redes, tornando a solução adequada para as cargas de trabalho que exigem alto desempenho.
Sobre redução de custos, o especialista lembra que o cloud computing permite que as empresas comprem apenas a quantidade de armazenamento necessária. “É uma opção para quem quer evitar o alto investimento em hardware. E nesse caso, economiza-se também em espaço e energia”, lembra. A possibilidade de “expandir conforme a necessidade” é outra iniciativa para a diminuição de custos iniciais.
As empresas devem estar cientes dos custos ocultos, que podem aumentar rapidamente. Honey aconselha que as empresas realizem uma auditoria sobre as estruturas de preços em SLAs para que não haja nenhum custo suplementar surpreendente. “Os profissionais de TI devem avaliar as opções considerando as necessidades diárias específicas da empresa, antes de determinarem se armazenam seus dados no local ou os movem para a nuvem”, encerra.
Fonte:ipnews