Arquitetura escalável para Web estará em 50% das empresas globais até 2017
‘Web-scale IT’ é usada por gigantes da internet e permite construir sistemas que se recuperam rápido de falhas.
Um assunto que começa a entrar na pauta da TI é a adoção da arquitetura de Web-scale IT, que prioriza espaços escaláveis, e para as empresas que usam cloud computing é estratégica, por permitir a expansão da infraestrutura e a recuperação rápida contra incidentes.
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Segundo uma pesquisa do Gartner, essa arquitetura será usada por 50% das empresas globais até 2017. Até 2013, pouco mais de 10% das empresas usavam. Entre as que adotaram estão empresas como Google, Amazon e Facebook.
Para Carl Claunch, vice-presidente e analista distinto do Gartner, a arquitetura ajuda a repensar a forma que os serviços são entregues. "Seus recursos vão além da escala, em termos de tamanho, e inclui, também, rapidez e agilidade. Se as empresas querem manter o ritmo, elas precisam imitar as arquiteturas, processos e práticas destes fornecedores exemplares”, diz ele.
“A Web-scale IT parece mudar a cadeia de valor da TI de uma forma sistêmica”, diz Claunch. “Os datacenters são projetados sob uma perspectiva de engenharia industrial que enxerga cada oportunidade de redução de custos e desperdício. Isso vai além de redesenhar as instalações para ser mais eficiente em termos de energia para incluir, também, o design interno de componentes chave de hardware, como servidores, armazenamento e redes. As arquiteturas orientadas à Web permitem aos desenvolvedores construírem sistemas muito flexíveis e resistentes, que se recuperam de falhas mais rapidamente”.
A empresa de pesquisa afirma que projetos abertos de instalações de datacenters e servidores, armazenamento e hardware de redes têm diminuindo custos e rompido o panorama tradicional de fornecedores de TI. “Isso começou a mudar quando grandes fornecedores de serviços na Nuvem, devido às suas necessidades extremas por escala e controle de custos, começaram a projetar e montar componentes de infraestrutura”, explica o analista. O sistema operacional aberto ajudava, inclusive, a aumentar o controle dos ambientes de TI, e oferecia mais opções de design e aquisição de equipamento de hardware e datacenter.
O Gartner espera que os provedores tradicionais e os novos forneçam soluções alinhadas com os projetos, e isso ajudará empresas a aumentar a economia e a escala operacional, e o benefício deve ser visto em longo prazo, principalmente para as empresas de nuvem e as mais tradicionais.
Gerenciando riscos
Novas abordagens de Web voltadas para aplicação e arquitetura podem ajudar empresas a desenhar um novo modelo de operação. “Isto significa que, ao avaliar como aprimorar a performance e a resistência desde o início, a TI pode começar a repensar seu suporte operacional”, informa a empresa de pesquisa, e adiciona que combinar novas arquiteturas de software com abordagens de alinhamento entre operações e desenvolvimento (DevOps), pode facilitar adaptações à mudança, por isso, a empresa prevê que até 2020, 25% dos CIOs globais já terão envolvimento prévio em iniciativas corporativas Web-scale.
“Historicamente, a TI tem se focado em gerenciar o risco – particularmente para empresas de indústrias reguladas. Porém, as principais bases do DevOps, como, por exemplo, automação, estão permitindo a essas mesmas empresas perceberem que podem ser rápidas e seguras. Abraçar o risco não é tão arriscado quanto parece com uma mentalidade de DevOps. Com uma arquitetura de aplicações mais resistente no primeiro lugar, permite às equipes de operações de TI implantarem e apoiarem processos mais simples e ágeis, que podem, de outra maneira, serem vistos como inapropriados por empresas mais conservadoras”, explica.
Evento Gartner:
Conferência de Infraestrutura de TI, Operações e Data Center
Datas: 1 e 2 de abril
Local: Sheraton WTC Hotel, em São Paulo
Inscrições: e-mail; telefones (11) 5632-3109 | 0800 744 1449 ou site.
Fonte:ipnews