Avanços tecnológicos facilitaram a vida de 91% das pessoas, diz estudo

07/03/2018 11:54

70% dos entrevistados acham que tecnologia teve maior impacto em suas vidas pessoais do que profissionais.

Para examinar o impacto da tecnologia sobre nossas vidas, a Axway publicou os resultados de uma pesquisa global em que 91% das pessoas dizem que os avanços tecnológicos facilitaram suas vidas. A pesquisa* identificou uma grande diferença entre o impacto da tecnologia em nossas vidas pessoais e profissionais, examinando também as considerações que as pessoas têm sobre a mudança das relações entre homens e máquinas. Entre os entrevistados, 70% disseram que a tecnologia teve maior impacto em suas vidas pessoais do que profissionais.

Essa tendência ficou especialmente clara com os millennials: 75% deles –  contra gerações mais antigas (66%) – disseram que suas vidas pessoais foram mais influenciadas pela tecnologia.

As organizações precisam acompanhar o ritmo da tecnologia usada na vida pessoal dos consumidores.

Apesar dos grandes investimentos de diversas indústrias em tecnologias que têm transformado processos empresariais e possibilitado novos modelos de trabalho, a pesquisa identificou que a tecnologia tem maior impacto em nossas vidas pessoais.

A tecnologia melhora nossas vidas, mas afeta habilidades interpessoais

Apesar da grande maioria das pessoas (91%) concordar que a tecnologia teve um impacto positivo em suas vidas, seja no campo pessoal ou profissional, a pesquisa identificou considerações sobre seu impacto em nossas habilidades interpessoais. As principais considerações foram:

53% disseram que o nível de interação com a tecnologia hoje está acabando com boas conversas. Essa preocupação é maior entre mulheres (56%) do que homens (49%).

40% disseram que a tecnologia está deixando as pessoas mais impacientes.

39% disseram que a tecnologia está reduzindo o nível de atenção.

A linha que separa homens e máquinas está sumindo – e criando preocupações

À medida em que as organizações continuam investindo em novas tecnologias e buscam acelerar o impacto da tecnologia no mundo profissional, elas precisam considerar cuidadosamente como novas tecnologias, como a inteligência artificial, podem replicar o comportamento humano. Essas novas tecnologias apresentam uma preocupação para 85% dos consumidores, sendo que as principais são:

34% se preocupam se as máquinas vão invadir sua privacidade.

29% estão preocupados se as máquinas podem roubar seus empregos.

21%, ou um em cada cinco consumidores, estão preocupados com as máquinas dominando o mundo.

Além disso, com o aumento de criptomoedas, como o Bitcoin, a tecnologia vai desempenhar um papel cada vez maior no futuro dos pagamentos feitos por humanos.

Um em cada quatro consumidores (23%) acredita que a moeda digital irá provavelmente substituir o dinheiro nos próximos 10 a 15 anos.

Marcelo Ramos, vice-presidente sênior e gerente geral da Axway para América Latina, considera a tecnologia como elemento chave que reflete como os mercados estão em constante transformação digital. “As empresas estão caminhando lado a lado com seus consumidores e precisam disponibilizar facilidades que supram as exigências online e offline das pessoas. Hoje temos um perfil de consumo diferente, por isso temos mais espaço para que as inovações apareçam e sejam facilmente aceitas, inclusive nos mercados latino-americanos”, comentou.

Personalização x privacidade: considerações em todo o mundo

Novas tecnologias capturam enormes quantidades de dados pessoais que as organizações usam para desenvolver, comercializar e vender seus produtos e serviços. A grande maioria dos participantes (83%) está preocupada sobre como as organizações usam seus dados pessoais.

53% não gostam da ideia de organizações mantendo suas informações pessoais. Consumidores na Austrália (59%) e nos EUA (55%) são os mais preocupados, enquanto os da França (44%) são os menos preocupados.

Apenas 27% gostam quando as organizações usam dados para personalizar produtos e serviços. As opiniões sobre a personalização variaram significativamente entre países, com participantes da França (38%) valorizando-a mais do que em qualquer outro país, e na Austrália (20%) considerando-a menos valiosa.

 

Fonte:ipnews