Big Data e Internet das Coisas serão motores de uma nova economia, avalia especialista
Executivo da AT Internet analisou as potenciais transformações que os negócios poderão passar.
“A combinação de Big Data e Internet das Coisas vai impulsionar o surgimento de uma nova economia baseada na personalização de produtos e serviços”. O prognóstico é de Edouard Hieaux, Gerente Nacional no Brasil da AT Internet, empresa de Digital Analytics.
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Segundo o executivo, as potenciais transformações que os negócios irão passar na medida em que os números se tornarem cada vez mais relevantes na definição de estratégias de marketing e até mesmo no desenvolvimento de produtos customizados a partir das preferências dos consumidores, que, conectados o tempo todo, disponibilizarão informações fundamentais para uma empresa ganhar ou perder terreno para concorrentes com uma maior capacidade de análise de dados.
Para Edouard Hieaux, no mundo dos negócios neste início de século XXI, extrair inteligência dos números se tornou fator crítico de sucesso. Embora para alguns setores a análise de dados seja uma necessidade já há algum tempo, a novidade é que, com o avanço da tecnologia e o aumento da concorrência, esta competência agora é determinante no mercado em geral. E com um nível de exigência cada dia mais elevado, com ferramentas e métodos de mensuração extremamente sofisticados.
"Muitos se perguntam para onde os dados vão nos levar?. É uma questão pertinente porque as respostas indicam caminhos que vão definir a estratégia das empresas daqui para frente. Um dos reflexos diretos da importância estratégica dos dados nos negócios é que setores inteiros da economia estão sendo radicalmente transformados por eles. E esse movimento deve se acentuar com a convergência entre Big Data e Internet das Coisas", diz.
O executivo não tem dúvidas de que o impacto desse movimento para as empresas é grande. "Em breve não haverá mais barreiras entre os mundos físico e digital. Conectados por meio de dispositivos que se comunicam entre si, eles se tornarão um só. Para dar um exemplo simples, pense num relógio inteligente, como os que foram lançados recentemente por grandes companhias de tecnologia", comenta.
Integrados a sistemas operacionais, os objetivos funcionarão como extensão dos smartphones e facilitando acesso a aplicativos e email. Além disso, terão capacidade de coletar informações sobre trânsito e localização, previsão do tempo, atender a chamadas telefônicas sem que se tire o celular do bolso e monitorar batimentos cardíacos.
Edouard Hieaux reforça, no entanto, que sem inteligência no processo de análise, a conectividade entre objetos de nada servirá. E é aí que entra o Big Data. Decupar essa imensa quantidade de informações que circula entre equipamentos e pessoas e apenas entre as máquinas é o ouro do século XXI. Afinal, os objetos conectados passarão a ser extensões da vida das pessoas e das estratégias de mobilidade das empresas.
Nesse cenário, o principal desafio será a escolha e o gerenciamento dos diferentes métodos de análises de dados. O ponto de partida para lidar com esse universo infindável é definir os objetivos da estratégia digital da companhia. O gestor deve avaliar qual o diferencial de sua marca e o posicionamento buscado - e onde quer chegar.
"Embora o mercado ainda esteja no início desse processo, de uma coisa não há dúvidas: as marcas que se prepararem melhor para obter inteligência a partir das informações geradas pelos consumidores nesse novo ambiente, onde há internet em tudo, inclusive no corpo, estarão na dianteira dessa nova era. Estas serão as empresas do futuro", finaliza.
Fonte:IPnews