Brasil ainda está na primeira fase do Big Data, diz presidente da EMC
Carlos Cunha diz que país está alinhado com regiões mais maduras nesta primeira fase, porém ainda engatinha no quesito inovação.
Extrair informação para a inovar em produtos e serviços e produtos a partir de estratégias de Big Data ainda não é uma prática comum entre empresas que adotaram o conceito no Brasil. A informação é de Carlos Cunha, presidente da EMC Brasil, empresa cuja receita foi fortemente impulsionada pelos projetos de Big Data ao longo de 2014.
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Cunha não cita números específicos da operação brasileira, mas garante que esses novos projetos tiveram grande relevância no cumprimento da meta da EMC de crescer acima de dois dígitos no Brasil este ano.
As grandes corporações no Brasil, segundo ele, estão bem avançadas na primeira fase de uso do Big Data, que visa redução de custos, conhecimento dos clientes e adequação a regulamentações. "Ainda não se extrai informação das infraestruturas de Big Data para inovação, a criação de produtos e serviços estratégicos", diz.
Os segmentos de indústria que mais contratam projetos de Big Data da EMC são telecomunicações e bancos. Agora, a fabricante está se estruturando para também atender a vertical utility nesta área.
Entre os usuários, Carlos Cunha cita o recente contrato com a SEFAZ-RS, celebrado a partir da Procergs (Companhia de Processamento de Dados do Rio Grande do Sul), o qual está dividido em 25% hardware, 25% software e 50% serviço.
Fonte:Ipnews