Brasil é o terceiro país com mais spam no mundo

28/03/2018 12:38

Relatório anual de ameaças da Symantec revela ainda que o país é o que mais origina ataques cibernéticos na América Latina.

De acordo com a 23a edição do Internet Security Threat Report (ISTR), relatório anual de segurança da Symantec, o Brasil ocupa posição de destaque no cenário global quando se tratam de ameaças como spam (3a colocação), bots (4a) e criptojacking (7a). Esta última ameaça, aliás, foi a que mais cresceu, não só no Brasil como globalmente. No ano passado, a valorização das criptomoedas desencadeou uma febre de criptojacking, com os criminosos digitais tentando lucrar com a volatilidade desse mercado. No mundo, a detecção de mineradores de moedas em computadores aumentou 8.500% em 2017.

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Com uma barreira de entrada baixa, transponível com apenas algumas linhas de código os criminosos cibernéticos estão roubando dos consumidores e empresas o poder de processamento e o uso de CPU pela nuvem para minerar criptomoedas. Esta atividade pode deixar dispositivos mais lentos, superaquecer baterias e, em alguns casos, inutilizar os dispositivos. No caso das empresas, eles podem causar um risco de desativação das redes corporativas e aumentar o uso da CPU pela nuvem, adicionando custos.

Dos 157 países analisados pelo ISTR o Brasil é o 7o que mais gera ataques cibernético, atrás dos Estados Unidos, China, Índia Rússia, Alemanha e Japão. Na América Latina, o país ocupa a primeira posição, com 3,39% dos ataques globais. O México, que é o segundo país da região, recebe menos da metade, 1,20%.

Apesar da posição de destaque do Brasil em termos de ataque, alguns tipos de ameaça diminuíram em 2017 em relação ao ano anterior. É o caso do malware, em que o país caiu 7 posições e agora ocupa a 13a colocação no ranking global, e a 8a posição em ataques de redes, ante o 2o lugar em 2016.

 

Fonte:ipnews