Brasileiros veem Big Data como motor da inovação no País
Estudo da GE aponta otimismo em relação à inovação local.
Os líderes executivos brasileiros seguem otimistas em relação à capacidade do País para inovar, na comparação com o cenário local observado há 10 anos. Eles acreditam que essa visão tem sido fundamental para garantir o avanço da qualidade de vida dos brasileiros. E que novas tendências globais estão sendo aplicadas no Brasil, permitindo que Internet Industrial, Big Data, convergência tecnológica e colaboração gerem vantagens competitivas para setores como energia e saúde, beneficiando cidades e pessoas.
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São estas algumas das principais conclusões apontadas pelo Capítulo Brasil do Barômetro Global da Inovação 2014, lançado oficialmente nesta segunda-feira (8) pela GE. Em sua terceira edição, a pesquisa leva em conta as percepções de 200 líderes brasileiros, dentre 3,2 mil executivos de grandes companhias em 26 países e tem o objetivo de investigar os caminhos para que se inove mais e melhor.
O estudo mostra que o Big Data já é uma realidade para os entrevistados brasileiros. A maioria sinaliza que prever cenários por meio de análise de dados é uma das maiores necessidades a serem atendidas hoje e nos próximos anos. 94% acreditam que é essencial entender os clientes e antecipar os avanços do mercado para inovar com sucesso.
Os brasileiros identificam o Big Data como solução em um nível maior que a média global. 77% acreditam que é essencial usar a análise de dados e o conhecimento preditivo para inovar com sucesso. E 51% dos entrevistados afirmam que sua empresa aumentou a capacidade de analisar grandes quantidades de dados complexos no último ano.
O Capítulo Brasil aponta ainda que 40% dos executivos brasileiros consideram que empresas menores, como as PMEs e start-ups, estão impulsionando a inovação no Brasil, em linha com a média global (41%). Elas são seguidas pelas multinacionais (27%), cuja importância demonstrada pelos entrevistados locais está acima da média mundial (19%).
O estudo também lista os inibidores da inovação percebidos com maior intensidade pelos brasileiros, entre eles a incapacidade de expandir inovações de sucesso para mercados mais amplos ou internacionais (36%) e a falta de investimento suficiente e de apoio financeiro (25%). Os números também indicam queda na auto avaliação do ambiente de inovação do Brasil (de 43% em 2013 para 28% em 2014) e uma demanda por maior eficiência do apoio governamental à inovação – apenas 17% dos executivos brasileiros concordam que o País atende a esse quesito, abaixo da média global de 40%.
Fonte:Ipnews