Celso Russomanno promete derrubar UBER se for eleito prefeito de SP

05/07/2016 10:31

Deputado aparece ao lado do vereador Adilson Amadeu (PTB), que defende os taxistas de SP que são contra a regulamentação do aplicativo de corridas.

Celso RussomanoFaltando poucos meses para as eleições municipais, os candidatos começam a apresentar algumas de suas propostas para as cidades. É o caso do deputado federal Celso Russomano (PRB), que ressaltou em um vídeo que promete revogar a autorização de funcionamento do Uber em São Paulo, recentemente aprovada na capital paulista pelo atual prefeito Fernando Haddad (PT).

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No vídeo em questão, Russomano aparece ao lado do vereador Adilson Amadeu (PTB), que defende os taxistas de SP que são contra a regulamentação do aplicativo de corridas. Ele ainda salienta que a operação do Uber na cidade é inconstitucional porque o aplicativo precisa se adequar como os taxistas, permitindo, entre outras coisas, o pagamento em dinheiro e a utilização de recibos, como é estabelecido por lei hoje.

“Eu não vou aceitar. Em uma possível administração minha, Adilson, eu vou te dizer e fica claro e transparente: esse decreto será revogado. Esse decreto será revogado”, destaca o deputado.

O decreto citado por Russomano foi assinado por Haddad em meados de maio. O funcionamento de aplicativos como o Uber foi baseado em decisões judiciais favoráveis a essas ferramentas, uma vez que a Câmara de Vereadores de São Paulo barrou a legalização desses apps uma semana antes. Mesmo assim, a empresa teve de se adequar a algumas regras, além dos próprios motoristas, que devem possuir a liberação de taxista (o condutax) para trabalhar. Para Russomano, a regulamentação do Uber na capital só aconteceu porque Guilherme Nazar, gerente de operações de TI do Uber no Brasil, é sobrinho do prefeito Fernando Haddad.

A empresa confirmou que Nazar é um de seus funcionários, mas classificou como “incorreto e injusto” dizer que a presença dele na corporação está relacionada com seu parentesco com Haddad, ou que a aprovação do aplicativo na cidade influenciou na decisão de Haddad em regularizar oficialmente a ferramenta.

 

Fonte:Ipnews