CEOs de 2020 precisarão de experiência com finanças e novas tecnologias, avalia Amdocs

19/05/2015 09:09

Pesquisa abordou 100 maiores operadoras do mundo, sendo oito da América Latina e Caribe, e avalia necessidades dos líderes para 2020.

 

Um estudo da Amdocs com CEOs da América Latina revela que esses executivos devem mudar o estilo de gestão para ter sucesso daqui a cinco anos. Essa pesquisa faz parte de uma série de serviços e estudo da Amdocs, que leva como mote o sentido de que teremos um Novo Mundo da Experiência do Cliente de telecom num futuro próximo.

Questionando CEOs e altos executivos de gerência sênior dos maiores provedores de serviços da América Latina, 75% deles acreditam que os CEOs deverão ter backgroud de finanças para obter boas experiências. Eles ainda precisarão mudar o estilo de gestão para que as inovações trazidas por novos e tradicionais players continuem a revolucionar a maneira como nos comunicamos e consumimos informações e entretenimento.

De acordo com os executivos que participaram da pesquisa, o CEO de 2020 trará maior valor para a organização através de ideias e estratégias (1º), governança financeira (2º), boa comunicação (3º) e paixão pelo negócio e pelo segmento (4º). Assumir riscos recebeu uma classificação baixa (9º), indicando que ainda se espera que os CEOs se concentrem em manter os números “certos”.

As maiores barreiras para o insucesso são a falta de estratégia e a incapacidade de realizar mudanças. Assim, a falta de uma estratégia clara pode ser o primeiro motivo da derrocada, seguida pela incapacidade de apoiar ou realizar mudanças e pela falta de pessoal qualificado para apoiar as ações estratégicas e operacionais. Essas três barreiras, de acordo com a pesquisa, são mais importantes do que a concorrência e a falta de ideias, que ficaram em sétimo e décimo lugar no ranking, respectivamente.

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Por isso os entrevistados acreditam que o estilo de gestão do CEO deve mudar, passando do favorito de hoje – em que o executivo estabelece o ritmo e comanda – para um modelo no qual o CEO saiba para onde a empresa vai, lidere com exemplos e seja o mentor que valoriza a contribuição dos outros e liga as metas dos indivíduos às metas da organização. “De acordo com executivos das maiores operadoras da região, uma abordagem mais colaborativa para a inovação e o negócio se torna necessária – tanto na alta administração, quanto na dos funcionários ou de parceiros externos – para atender à variedade de competências necessárias e o ritmo da mudança”, diz Teresa Cottam, estrategista-chefe e fundadora da empresa de consultoria de estratégia Telesperience, que liderou a pesquisa.

“O fato de os executivos das maiores operadoras nos dizerem que os CEOs de 2020 investirão em terceirização para apoiar áreas emergentes como análise de big data e operações multicanal, revela que o engajamento com fornecedores de serviços será fundamental para a introdução e monetização da inovação”, diz Eric Updyke, presidente do grupo de Integração de Sistemas e Operações da Amdocs. Esses fornecedores, segundo ele, sob claros acordos de nível de serviço e indicadores-chave de desempenho, podem entregar ferramentas e metodologias desenvolvidas a partir das melhores práticas comprovadas. “Isso pode impulsionar melhorias operacionais imediatas e acelerar a inovação sem qualquer mudança nos sistemas existentes ou necessidade de integração de software complexo, ajudando a acelerar o valor do negócio”, completa.

O estudo, feito a nível global, abrangeu os 100 maiores provedores de serviços do mundo em termos de receita, com entrevistas aprofundadas realizadas com CEOs. Oito deles são da América Latina e Caribe.

 

Fonte:Ipnews