Cidade inteligente depende de plataforma aberta e colaborativa, defendem executivos

23/06/2016 09:33

Presidente da Cisco, Laércio Albuquerque, e vice-presidente da EMC, Patricia Florissi, defendem a criação de um ambiente de “consciência digital”, para acelerar novos projetos.

cidades digitaisAs cidades inteligentes não são construídas sobre uma única verdade ou demanda, nem de uma hora para outra. Citando o exemplo de Barcelona, na Espanha, que investe há 35 anos em uma base digital, o presidente da Cisco Brasil, Laércio Albuquerque, apresentou, nesta quarta-feira, 22, durante painel no Ciab 2016, as inúmeras vantagens de uma cidade inteligente, reforçando, principalmente, os reflexos do conceito sobre a qualidade de vida do cidadão.

Segundo Laércio Albuquerque, os benefícios da cidade inteligente não são luxo. “É importante e produtivo pensarmos em soluções que melhorem a convivência do cidadão com a cidade, os espaços e os serviços”, disse.

Para isso, Patrícia Florissi, vice-presidente da EMC, pontuou a necessidade de se estimular a colaboração entre o poder público, a iniciativa privada e o cidadão. Estes três personagens, segundo ela, precisam interagir sobre uma plataforma baseada em quatro pilares: uma base de dados aberta; ágil; definida por software; e que permita a análise dos dados em um ambiente seguro.

Na construção deste ambiente, os executivos informam que a meta não precisa ser a perfeição em primeira instância, mas a possibilidade de um aperfeiçoamento contínuo influenciado pelo cidadão.

 

Fonte:Ipnews