CIOs não sabem como tratar soberania de dados na nuvem, indica estudo
Para eles, o maior medo é perder clientes em caso de vazamento de informações.
Uma pesquisa da Forrester Consulting, realizada em junho de 2015, indica que os CIOs não sabem como tratar a soberania dos dados na nuvem, tendo como maior preocupação perder clientes em caso de vazamento de informações. O desgaste da marca está entre os maiores temores (57%), seguido pela perda da confiança do cliente (55%). As penalidades legais (49%) vêm em terceiro lugar, com a interrupção da operação (39%) por último.
O estudo foi encomendado pela Intralinks, fornecedora de soluções para colaboração corporativa segura, e ouviu 150 executivos de alto escalão, responsáveis por assuntos jurídicos, conformidade e confidencialidade de dados, em grandes organizações nos Estados Unidos, China e Reino Unido.
Segundo o relatório, a preocupação com a imagem no mercado é acentuada entre os chineses, que pensam a questão da conformidade da perspectiva do cliente. Já os norte-americanos e britânicos olham mais pela perspectiva do negócio e da regulamentação. Apenas 35% dos entrevistados disseram que se preocupam com as legislações regionais e regulações setoriais, mas ainda se sentem confusos sobre quais regras são aplicáveis em cada situação.
Devido a essa falta de conhecimento na gestão de dados na nuvem, metade dos CIOs responderam que as suas companhias tem planos de investimento em data center próprio.
CIOs devem ter uma política de dados
Os analistas do estudo enfatizam que as certificações e contratos com provedores de SaaS (software como serviço) não exime os executivos da responsabilidade em relação à soberania dos dados. Para eles, é mais efetivo ter uma política de dados para orientar a contratação de um fornecedor na nuvem, ao invés de trabalhar em conformidade depois que o contrato foi fechado.
De acordo com os analistas, também é necessário que os executivos conheçam as regras nos países onde a organização opera, pensando nas necessidades de confidencialidade tanto do ponto de vista da companhia quanto de seus clientes. Muitas organizações não pretendem encarar maiores desafios de conformidade e 43% dos executivos informaram que já fecharam, ou planejam encerrar, suas operações em países com legislações excessivamente rigorosas ou incertas.
Fonte:Ipnews