CTC/PUC-RIO firma parceria para criar Núcleo de Inovação Tecnológica
Parceria deu origem ao (NIT) BTG Pactual, laboratório vinculado ao Departamento de Informática da PUC-Rio.
Um robô que utiliza inteligência artificial para recomendar investimentos de acordo com o perfil de cada cliente, com atendimento integralmente online. Esse é o tema do primeiro projeto proveniente da parceria que deu origem ao Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) BTG Pactual, laboratório vinculado ao Departamento de Informática do Centro Técnico Científico da PUC-Rio (CTC/PUC-Rio), inaugurado em março na PUC-Rio.
O robô, conhecido como robô advisor e batizado de digibot, marca mais uma etapa do maior banco de investimentos da América Latina no mercado de varejo. “Os bancos estão cada vez mais transformando conhecimento em software e a área de aprendizado de máquinas (machine learning) e inteligência artificial, na qual nós, da PUC-Rio, somos especialistas desde os anos 80, oferece excelentes oportunidades de crescimento para o BTG Pactual”, ressalta Sérgio Colcher, professor do Departamento de Informática do CTC/PUC-Rio e Coordenador do NIT BTG Pactual.
O BTG Pactual tem mais de 30 anos de experiência em um mercado voltado para clientes de grandes fortunas. Ao abrir espaço para investidores do varejo de alta renda por meio de sua plataforma digital (www.btgpactualdigital.com), o BTG Pactual oferece um serviço diferenciado com o robô advisor, que estará em operação ainda no 1º semestre deste ano.
O digibot é acionado após receber as informações cadastrais de cada cliente e os classifica de acordo com a categoria de investidor, que vai de conservador até arrojado – em cinco níveis determinados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Os dados pessoais são convertidos em conhecimento do robô, que passa a recomendar potenciais aplicações de acordo com a categoria de cada cliente.
Embora o sistema esteja essencialmente associado aos dados recebidos, a participação humana é importante para considerar as nuances de cada processo. O robô incorpora o conhecimento de economistas do banco para fazer uma sugestão dentro do universo de estratégias de investimento. Milidiú explica
O modelo de inteligência artificial adotado pelo digibot é baseado no aprendizado de máquina, que evolui conforme as informações são recebidas. Cada experiência do consumidor com os produtos financeiros do banco contribui para o robô formar uma linha de comportamento e fazer sugestões de investimento que se tornam mais precisas com o tempo. Esta mesma tecnologia, denominada Sistemas de Recomendação, é empregada no Facebook, no Spotify e na Amazon, por exemplo.
Fonte:ipnews