Dez tendências do consumo de tecnologia para 2016

10/12/2015 11:07

Para consumidores, smartphones se tornarão obsoletos em cinco anos, revela estudo.

O ConsumerLab, área da Ericsson que estuda o comportamento dos usuários de tecnologia, apresentou um estudo sobre as 10 tendências de consumo para 2016. A pesquisa se baseia em dois levantamentos realizados pelo mundo. O mais abrangente consultou 1,1 bilhão de pessoas em 24 países, incluindo o Brasil, enquanto a menor retrata 46 milhões de usuários de smartphones em dez grandes cidades, como São Paulo. Veja as dez tendências:

1.    Estilo de vida conectado – quatro em cada cinco pessoas sentem que se beneficiam à medida que outras se conectam a internet e compartilham suas experiências e ideias. No Brasil, 51% dos usuários já participam de ações de economia colaborativa.

2.    A geração do streaming – adolescentes consomem, por dia, mais conteúdo em vídeo no YouTube do que qualquer outra faixa etária. Segundo o levantamento, 27% dos entrevistados brasileiros que possuem entre 16 e 19 anos passam, pelo menos, três horas por dia assistindo a vídeos na plataforma.

3.    Inteligência artificial termina com a era das telas – 63% dos usuários de smartphones, em São Paulo, acreditam que os celulares serão itens do passado nos próximos cinco anos, sendo substituídos pela inteligência artificial e acreditam que ela vai possibilitar a interação com outros objetos.

4.    O virtual se torna real – consumidores querem usar a tecnologia virtual para atividades cotidianas, como assistir a esportes e fazer chamadas de vídeo. Mais da metade (57%) dos paulistanos, por exemplo, querem imprimir sua própria comida no futuro.

5.    Casas com sensores – metade dos donos de smartphone em São Paulo acreditam que, nos próximos cinco anos, os tijolos usados para construir casas podem incluir sensores que detectam mofo, vazamento e problemas com eletricidade.

6.    Passageiros conectados – usuários de transporte urbano querem tornar o seu tempo de trajeto mais produtivo e acreditam que a tecnologia pode ajudar nisso.

7.    Resposta de emergência – para 74% dos paulistanos entrevistados, as redes sociais poderiam ser usadas para acionar serviços de emergência. Eles também se interessaram em acessar um aplicativo com informações de desastres ou ocorrências.

8.    Sensores em pessoas – aplicar plataformas diretamente no corpo para monitorar a saúde podem se tornar os novos dispositivos vestíveis. Em São Paulo, 87% dos entrevistados gostariam de usar a tecnologia para melhorar percepções sensoriais  e habilidades cognitivas, como visão, memória e audição.

9.    Tudo pode ser hackeado – a maioria dos usuários de smartphone acredita que ataque de hackers e vírus continuarão sendo um problema. No entanto, como um efeito colateral positivo, 34% dos paulistanos têm mais confiança em uma organização que já tenha sido hackeada, mas que resolveu o problema do que em organizações que nunca enfrentam este tipo de desafio.

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10.  Usuários repórteres – consumidores compartilham mais informações online e acreditam que isso aumenta sua influência na sociedade em que vivem. Em São Paulo, 51% dos usuários pensam que denunciar uma empresa com comportamento inadequado nas redes sociais tem mais impacto do que denunciá-la às autoridades responsáveis.

 

Fonte:Ipnews