Dois exemplares de ransomware estão entre as cinco maiores ameaças do País

29/08/2016 08:43

Relatório trimestral feito pela FortiGuard identifica rápido crescimento da prática de sequestro de dados no Brasil.

ransomwareOs brasileiros, incluindo empresas, devem ficar atentos e preocupados com a segurança de suas informações digitais. A prática de sequestro de dados ganhou força no último trimestre e já se apresenta como uma forte tendência local. Segundo relatório trimestral feito pelo FortiGuard, grupo da Fortinet, o phishing perdeu terreno para o ransomware (sequestro de dados) – que caminha para a liderança do ranking das ameaçadas virtuais.

Grosso modo, a prática funciona da seguinte forma: o hacker invade meios eletrônicos (computadores, tablets e smartphone) e lá hospeda um malware que assume o controle da máquina e das informações, exigindo um resgate, normalmente em bitcoins, para devolver o controle ao proprietário do equipamento.

No Japão e nos Estados Unidos, países mais atacados, segundo a Fortinet, o ransomware já lidera o ranking das cinco maiores ameaças eletrônicas, comportamento que tende a se repetir também aqui no Brasil, de acordo com os especialistas da companhia.

“O Brasil está sob forte ameaça do phishing (email infectado), prática que mundialmente não é a mais utilizada “, diz Douglas José dos Santos, especialista em segurança da Fortinet.

A análise é fundamentada em números. Ao longo de 2015, o ransomware JS/Nemucod.ABD!tr.dldr ocupava a sétima colocação no ranking de ameaças da FortiGuard. Já no segundo semestre de 2016, o malware não só avançou para a quarta colocação, como foi superado por um outro ransomware, o JS/Nemucod. E366D !tr, que ocupa o terceiro lugar (veja quadros).

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Como forma de defesa, a Fortinet anunciou nesta quinta-feira, 25, a elaboração e distribuição de um relatório trimestral das principais ameaças e seus comportamentos, além de manter disponível um teste gratuito de vulnerabilidades, com o qual o usuário pode identificar se está sob ameaça e quais são as suas principais vulnerabilidades.

Fonte:ipnews