Ericsson apresenta estudo sobre as estratégias das operadoras móveis de sucesso
Empresa mapeia três estratégias distintas adotadas pelas Frontrunners.
Com receitas tradicionais sob pressão e o uso de dados móveis em alta, as operadoras têm sido forçadas a evoluir tanto em suas redes quando em seus modelos de negócio. Algumas são mais bem-sucedidas que outras. Um estudo da Ericsson, em colaboração com a Ernst and Young, identifica e classifica essas operadoras como Frontrunners. Entre 2010 e 2014, as Frontrunners tiveram um índice CAGR de 9,6%, enquanto suas concorrentes no mercado atingiram apenas 2,7%.
As operadoras latino-americanas também seguem essa tendência global. Mesmo com o crescimento de 115% da penetração móvel, as Frontrunners locais continuam impulsionando o aumento da receita – aproveitando a rápida adoção de smartphones (15% CAGR) e o consequente aumento no consumo de dados (35% CAGR).
Ao realizar essa pesquisa, a Ericsson mapeia três estratégias distintas adotadas pelas Frontrunners. Significativamente, o que é bom para o usuário final também é bom para a operadora.
O estudo também revela uma série de maneiras nas quais as Frontrunners são semelhantes, incluindo os pontos de vista sobre conectividade e serviços como diferenciais – e não commodities –, além do foco em inovar fluxos de receita, em vez de maximizar fluxos antigos. As Frontrunners possuem as áreas de marketing e técnica mais integradas e, com isso, potencializam o desempenho da rede ao utilizar uma performance superior como um diferencial e ainda disponibilizam um melhor serviço para atender às expectativas dos consumidores.
“Nós vemos claramente que, apesar das diferentes estratégias, as operadoras Frontrunners compartilham um compromisso com a qualidade de rede. Não é de se surpreender que elas busquem constantemente novas maneiras de desafiar as convenções da indústria para tornar a conectividade mais relevante para as pessoas, as empresas e para a sociedade”, afirma Martin Sebelius, diretor executivo de Nordic Advisory da Ernst and Young.
Ericsson leva vídeos para a nuvem e permite gravação de conteúdo televisivo
“Esse é um estudo muito bem fundamentado que ajuda operadoras em diferentes mercados a responderem à questão universal de onde investir e como gerar retorno. As operadoras estão tentando acompanhar o crescimento do tráfego de dados enquanto enfrentam várias condições econômicas que vão de receitas não crescentes a decrescentes em mercados muitas vezes saturados. Além de fornecer uma visão diferenciada com base em âmbito global, esse estudo mostra exatamente o que é necessário para operadoras prosperarem em qualquer condição de mercado” ressalta, Stéphane Téral, diretor de pesquisa, infraestrutura móvel e economia móvel da Infonetics Research.
Fonte:Ipnews