Facebook defende vídeo com decapitação: "expõe abusos"

20/11/2013 08:10

 

Um mês depois de liberar a publicação de vídeos com decapitações, o Facebook defendeu sua decisão nesta terça-feira no Reino Unido. Em depoimento a parlamentares, o diretor de políticas Silmon Wilner ressalva que os conteúdos do gênero devem ser aproveitados no "contexto correto" e, neste caso, podem servir para "expor abusos contra direitos humanos".

O Facebook tem sido criticado por expor os internautas a eventuais danos psicológicos causados pelas imagens violentas. Em abril, a rede cedeu à pressão e proibiu temporariamente as publicações depois da disseminação de um vídeo em que uma mulher tem a cabeça cortada. Mas voltou atrás com o argumento de que os usuários são livres para ver o que quiserem.

Entretanto, a plataforma estabelece um limite para a veiculação deste conteúdo. "As pessoas compartilham o vídeo para condená-lo. Se ele fosse celebrado, ou as ações vistas no vídeo fossem encorajadas, nossa atitude seria diferente", afirmou uma representante da rede no mês passado.

O Facebook também não quer que qualquer um veja decapitações sem querer no feed de notícias entre fotos e posts comuns que você encontra no cotidiano. "Trabalhamos para dar às pessoas controle adicional sobre o conteúdo que veem. Isso pode incluir avisos prévios de que as imagens podem conter conteúdo violento", explica.

E você, o que acha sobre o assunto? Vota pela permissão ou proibição? 

Via: BBC