Flexibilidade no modelo de compra e redução de custos atraem empresas para videoconferência como serviço

06/06/2017 09:40

Escalabilidade e facilidade de aquisição de hardware para salas de telepresença são os diferenciais que a tecnologia oferece, aponta CEO da Netglobe.

Se o principal argumento de venda da tecnologia de videoconferência é a redução de custos e a praticidade para realizar reuniões, a aquisição dela como serviço facilita ainda mais o processo. Segundo Renato Baptista, CEO da NetGlobe, especializada nessa solução, o investimento no modelo como serviço chega a ser 30% menor que o tradicional, tendo retorno sobre o valor aplicado (ROI) visto mensalmente, com reduções de custos de até 2,5 vezes por mês.

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A economia viria pela não aquisição de hardwares para rodar a videoconferência, diz Baptista, já que a solução é oferecida em nuvem pública ou híbrida. “O cliente paga um plano para ter acesso a plataforma, que fica hospedada na nuvem da Amazon Web Services (AWS)”, explica. Ainda há a possibilidade de adquirir os equipamentos para uma sala de telepresença como serviço, pagando por um aluguel pelos hardwares.

Já no modelo híbrido, a NetGlobe consegue espelhar o processamento para os servidores locais do cliente, economizando na largura de banda e nos custos de nuvem. O mesmo pode ser feito em uma nuvem privada, se o cliente assim preferir.

De acordo com os números da empresa, o modelo híbrido é a preferência de 40% dos clientes, mesmo índice do serviço em nuvem. O tradicional (on premises), também oferecido, é adotado por 20% dos clientes apenas. “A oferta de nuvem cresce rápido e acreditamos que chegue entre 50% e 60% nos próximos três anos”, afirma Baptista.

O CEO cita três empresas que escolheram o modelo como serviço para viabilizar seus projetos de videoconferência. Em 2015, o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), por exemplo, montou salas de telepresença em suas principais sedes, colocando pontos de vídeo em todos os escritórios menores.

Com a tecnologia, a empresa conseguiu padronizar processos e garantir a unificação de informações de seus times. A empresa já vinha tentando implantar uma solução de videoconferência e encontrou na NetGlobe um custo viável, que já foi pago.

Na consultoria de gestão de riscos e capital humano AON, que adquiriu a solução híbrida, a opção foi por montar um projeto que integrasse a comunicação entre as sedes, os clientes e fornecedores da companhia. No caso, a solução pode ser acessada via o navegador e conta com toda a imagem da AON.

A empresa já contava com um sistema de vídeo, mas para apenas quatro dos nove sites, sofrendo com as características técnicas da antiga solução. Buscando um serviço que permitisse incluir sessões por dispositivos móveis, a empresa adotou a solução da NetGlobe em 2014, expandindo em 2017.

Já a Via Varejo montou 30 salas de telepresença em 2015 na intenção de aumentar a produtividade dos executivos e reduzir viagens. Além disso, a empresa conseguiu integrar as operações entre centros executivos e logísticos e dar mobilidade através de um aplicativo para smartphones.

 

Fonte:ipnews