Inteligência Artificial: como esse recurso está sendo utilizado na indústria
Considerado o futuro para qualquer setor do mercado, a IA pode otimizar recursos, facilitar processos e resolver problemas, segundo pesquisa da WSGN Mindset.
Pensando em ajudar suas marcas, a WGSN Mindset – braço de consultoria especializada da WGSN – realizou uma pesquisa inédita com 69 executivos membros da WGSN e da indústria da moda dos Estados Unidos e Reino Unido sobre como a Inteligência Artificial impacta nos negócios e em que patamar essa integração entre humano e máquina está avançada.
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Neste sentido, relatórios do Citi e da Universidade de Oxford evidenciam que, mais de 80% dos empregos no varejo deverão ser automatizados. E, enquanto não é nenhuma novidade que a tecnologia irá tirar alguns empregos, vale destacar que a IA tem o papel de transformar o sistema econômico como um todo, uma vez que as marcas podem explorar seu potencial nos negócios por meio desta tecnologia possibilitada – tanto para utilizar os dados para aprimorar serviços, inovar, como para garantir a relevância e longevidade da marca.
No estudo inédito da WGSN Mindset também foi possível observar que muitas marcas de moda não têm um planejamento de longo prazo para incorporar a inteligência artificial em suas estratégias, particularmente entre os varejistas. No cruzamento de uma pesquisa recente feita pela Drapers foi revelado que 82% dos varejistas de moda do Reino Unido queriam investir em inteligência artificial e 90% estavam “animados” com as possibilidades que a IA tinha para oferecer.
Outro dado interessante revelado foi que gestores das marcas de moda estão inseguros com relação ao futuro – enquanto 75% dos entrevistados sentiam-se confiantes que suas estratégias seriam viáveis por um ano, menos de 1/4 sentiu-se confiante em suas estratégias para 10 anos e além. O estudo também revelou que eles se sentiam despreparados para lidar com oportunidades não planejadas de expansão, sendo “falta de inovação” a ameaça número um à longevidade.
Para Lorna Hall, Diretora do WGSN Insight, a IA pode se tornar algo muito caro para ser ignorado, pois, conforme os algoritmos evoluem, o mercado tem mais possibilidade de entregar verdadeiras jornadas de experiência de marca. Segundo Chole Jerrard, Consultora EMEA, uma das formas de tornar-se parte integrante deste modelo será questionar quais os processos internos sua empresa pode terceirizar para os robôs, a fim de que seus funcionários possam dedicar mais tempo aos projetos criativos. Sim, otimização de recursos. Esse direcionamento está em linha com a pesquisa do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, que sugere que o trabalho em equipe entre robô e humano é bem mais produtivo, e pode reduzir o tempo ocioso dos colaboradores em até 85%.
Exemplo disso é a Amazon, uma das primeiras empresas a implementar essa colaboração. No Reino Unido, na fábrica de Warrigton, cerca de 1.200 funcionários já trabalham em conjunto com robôs – o que vem otimizando processos. Outro caso é da ASOS, que utiliza IA para facilitar os processos de purchase-to-pay, que conta com a solução inStream, que reduz tarefas relativas à decisão. O ponto principal entre elas é adoção da tecnologia para não perder sua vantagem competitiva.
Outro ponto intrínseco, abordado no levantamento, é a aplicação da IA é o movimento de interface zero. Ou seja, como o usuário irá mudar radicalmente a forma com que interage com o outro e com as máquinas. A interface zero reflete um mundo em que os usuários não estão se adaptando a tecnologia, mas sim, a tecnologia está se adaptando a eles. Neste formato, o Alibaba tem sido adepto assíduo da IA, e tem utilizado essa tecnologia para customizar seus processos, desde a jornada do cliente até à descoberta de seus produtos e serviços.
Utilize a IA como facilitador de processos e para simplificar resolução de problemas humanos
Construa times que mesclem homens e máquinas para otimizar sua produtividade. A exemplo da Jet.com que pode criar um modelo de preço dinâmico, uma vez que usa IA para processar dados sobre disponibilidade de seus produtos, de acordo com a geolocalização do cliente.
Fonte:ipnews