Área estigmatizada como masculina começa a quebrar paradigmas, mas ainda têm equipes desiguais em gênero.
A data 8 de março, Dia Internacional da Mulher, é um momento de debate e reflexão: em que patamar as mulheres estão e o que ainda precisa ser melhorado. Nas últimas décadas, mulheres têm conquistado seus direitos e espaços na sociedade, principalmente no mercado de trabalho. No entanto, essa igualdade ainda não é verdade em todos os setores.
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O mercado de trabalho de TI ainda é um desafio. No banco de talentos de tecnologia da Randstad, por exemplo, 30% dos candidatos são mulheres. O número ainda é baixo, mas já demonstra mudança.
Segundo a empresa, cerca de 70% de seus clientes têm demonstrado preocupação em aumentar o número de mulheres em seus departamentos de tecnologia. A Randstad diz ouvir cada vez menos que contratar mulheres pode causar desconforto em um ambiente de trabalho masculino.
Do total de candidatos indicados pela Randstad em processos de seleção em TI, o número de mulheres saltou de 16% para 21% nos últimos dois anos. A proporção de contratadas teve um crescimento ainda mais significativo: 24% para 44%.
O número de mulheres em posições de gestão de tecnologia também melhorou, mas ainda indica que há um longo caminho a ser percorrido. Há dois anos atrás, nas empresas de maior dimensão, o percentual de mulheres líderes em tecnologia não chegava a 1%. Hoje, representam quase 5%. Em empresas de menor porte, ou com um DNA mais inovador, a representatividade que antes parava na casa de 4%, atualmente chega a 10%.