Gilberto Kassab afirma que Plano Nacional de Internet das Coisas será lançado em setembro e terá a contribuição de especialistas internacionais.
O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, lançou no Mobile World Congress, em Barcelona, na Espanha, a primeira das cinco mini consultas públicas que serão realizadas em âmbito internacional para o Plano Nacional de Internet das Coisas.
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A ideia é contar com a expertise de especialistas, pesquisadores, empresas e desenvolvedores para contribuir com o plano, que o governo brasileiro prepara para lançar em setembro, após a conclusão de estudo sobre o setor contratado em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Para o ministro, o lançamento da consulta internacional no WMC, maior evento de tecnologia do mundo, é emblemático. “Isso dá muita visibilidade ao início do processo. Temos grandes empresas e investidores reunidos em um mesmo lugar. Além disso, podemos mostrar que, diferentemente do que aconteceu no passado, com a tecnologia 3G, por exemplo, no que diz respeito a Internet das Coisas, o Brasil está bastante avançado e em uma posição bem próxima do que vem acontecendo em outros países”, disse Kassab.
A primeira consulta internacional será sobre o panorama das iniciativas já desenvolvidas no Brasil. As demais serão sobre as aspirações para o Brasil; os setores econômicos que podem ser beneficiados com o plano; os temas que merecem a atenção do governo na implementação do plano; e as propostas para as políticas públicas.
O MCTIC já havia realizado uma consulta pública nacional, que recebeu 2.288 contribuições sobre 13 temas.
“De hoje até setembro, faremos todas as consultas públicas internacionais, realizaremos workshops, entrevistas com especialistas, reuniões com o conselho consultivo. Em setembro, com o relatório final do trabalho, definidas todas as frentes que precisam ser tomadas dentro do horizonte de cinco anos, o governo vai decidir o quê e como adotar e em que tempo”, explicou o secretário de Política de Informática do MCTIC, Maximiliano Martinhão.