Nem TI escapa da violação de segurança, segundo KPMG
Pesquisa da consultoria somente com empresas de tecnologia da informação indica que 20% delas sofreram algum tipo de ameaça nos últimos 12 meses.
Se não fosse tão lugar comum, diríamos que “em casa de ferreiro, espeto de pau” como resumo da pesquisa que a KPMG acaba de divulgar. Intitulado Panorama dos Negócios do Setor de Tecnologia, o estudo está na sétima edição e ouviu 111 executivos de empresas de TI nos Estados Unidos. Resultado: uma em cada cinco companhias do setor disse ter sofrido violação de segurança nos últimos 12 meses. Outro dado do levantamento indica que 75% delas afirmaram que irão gastar, no mesmo período, de 1% a 5% de suas receitas para evitar esse tipo de transtorno.
"As constatações da pesquisa sobre segurança cibernética são um importante indicador, visto que as empresas de tecnologia são uma referência no quesito segurança de TI em diversos países. Quanto e onde elas gastam com estes controles, e quão bem-sucedidos eles estão implementados, podem servir de parâmetro para empresas de outros setores," diz o sócio da KPMG no Brasil, Leandro Augusto.
A pesquisa também revelou um constante surgimento de uma ampla gama de tecnologias, unindo a móvel à de nuvem, como elementos que incrementam a receita. Os líderes do setor disseram ainda que os fatores que mais contribuirão para aumentar as receitas de suas empresas nos próximos 24 meses serão tecnologia móvel (27%), seguida por TI em serviços de saúde, dispositivos, aplicativos, dados e análises de dados, mídias digitais, tecnologias de nuvem, redes sociais, economia compartilhada, segurança cibernética e internet das coisas.
"Diferente da pesquisa realizada há poucos anos, na qual entrevistados selecionaram a tecnologia de nuvem e a móvel como os fatores que mais contribuiriam para o aumento da receita projetada, a pesquisa mais recente mostra que eles estão identificando uma gama muito mais ampla de tecnologias que estimulará significativamente o crescimento nos próximos 12 meses", afirma o sócio.
A pesquisa foi realizada em abril último com 111 executivos seniores e de nível de diretoria que atuam no setor de tecnologia. Dos respondentes, 54% representam empresas cujas receitas perfazem US$ 1 bi ou mais e 46% representam empresas cujas receitas ficam entre US$ 100 milhões e US$ 1 bi. Em sua sétima edição, o estudo apresenta os insights sobre aumento de receita e empregos, mercados atraentes, aplicativos promissores, despesas de P&D, fusões e aquisições (F&A) e outras tendências.
Fonte:ipnews