Oi: e-mail e Sharepoint na nuvem
A Oi começou a oferecer o softwares de e-mail e o Sharepoint da Microsoft na nuvem.
A oferta de alojamento de email tem suporte numa plataforma Microsoft Hosted Exchanged e é composta por dois tipos de caixas de correio (Base e Avançado) que variam de acordo com as necessidades.
“As ofertas lançadas permitem aos clientes manter o foco no negócio, delegando a responsabilidade da gestão operacional de infraestrutura, licenciamento e conectividade na Oi, sempre num modelo as-a-Service e a um custo otimizado”, afirma diz Tiago Ribeiro, diretor de serviços de TI/SI Corporativo da Oi.
De acordo com nota da operadora, mais 200 clientes usam a plataforma Oi Smart Cloud, lançada pela companhia em fevereiro de 2012 a um custo de R$ 30 milhões.
Em março do ano passado, executivos da Oi disseram ao Valor Econômico que 20 grandes empresas usavam os serviços de cloud da operadora e que a meta era chegar a R$ 100 milhões em novos contratos até dezembro.
DESAFIO
Um desafio que operadoras como a Oi encontram para entrar no mercado de nuvem é a resistência dos CIOs.
Em um estudo da Frost & Sullivan com 121 diretores de tecnologia de médias e grandes empresas do país divulgado em agosto do ano passado, as telcos ficaram na lanterninha quando o assunto é cloud.
As teles detém a confiança de apenas 30% dos entrevistados – enquanto 20%, um em cada cinco, sustentou que não confiaria no serviço fornecido pelas operadoras.
A liderança do ranking é das fornecedores do ramo especializado em datacenters são os preferidos.
Eles aparecem citados por 70% dos entrevistados, sendo que apenas 3% responderam que não confiam nesse tipo de fornecedor.
Em seguida aparecem o que foram chamadas de “empresas globais de TI”. Elas contam com a confiança de 65% dos executivos entrevistados pela Frost & Sullivan, sendo que apenas 5% rejeitaram a ideia de contratar uma delas.
“A barreira de conectividade é um ponto extremamente relevante para a escolha do fornecedor. Mas, curiosamente, as teles, que tem a conectividade, são as que aparecem com maior índice de rejeição ou baixa percepção de capacidade para oferecer computação em nuvem”, avalia o analista de TIC responsável pela pesquisa, Bruno Tasco.
fonte:BagueteTI