Papel do CSO é separar riscos bons de ruins, avalia VP do Gartner

03/08/2016 12:21

Para Andrew Walls, executivo de segurança da informação não deve barrar os projetos de risco, mas avaliar quais compensam arriscar.

iStock_000022326768XSmall-300x199Na implementação de novos projetos, as empresas e os CSO costumam qualificar o risco baseado em baixo ou alto, descartando aqueles que apresentam maior risco. Na visão de Andrew Walls, vice-presidente do Gartner, é preciso mudar o modelo, passando para a classificação em risco positivo ou negativo, sendo o primeiro aquele que traz lucro para a empresa.

“Arriscar não é ruim, é preciso, desde que se aposte no risco que vale a pena correr”, disse Walls hoje, durante palestra na Conferência Gartner: Segurança & Gestão de Riscos, em São Paulo. “E essa classificação deve ficar a cargo do CSO, que transmite a gerência de negócios de sua empresa.”

Certificação transforma profissionais de TI em CSO

Para isso, é necessário implementar uma cultura de medição de riscos, calculado em métricas de agilidade, segurança e compliance, por exemplo. “Com o entendimento dos riscos que se corre, é possível arriscar em bons projetos sem perigo. Do contrário, a empresa pode ficar estagnada ou se colocar em más situações”, explica o executivo.

CSO: ponte entre equipe de TI e gerência de negócios

Segundo Walls, o CSO precisa traduzir a tecnologia para a linguagem da gerência de negócios, por isso a necessidade de ver o ângulo dessa área. “Hoje, há empresas que contratam CSOs que vieram da área de negócios justamente porque entendem essa visão”, diz. “O executivo de segurança precisa mediar a interação entre a equipe operacional de TI e a gerência da empresa, negociando o nível de risco aceitável dos projetos.

 

FOnte:Ipnews