Projeção internacional aumenta vulnerabilidade de empresas brasileiras

28/10/2014 09:53

Constatação é de Geraldo Guazzelli, diretor da Arbor Networks no Brasil. 

A projeção internacional da economia brasileira amplia a preocupação das empresas em relação à segurança digital. Segundo Geraldo Guazzelli, diretor da Arbor Networks no Brasil, um dos sinais de aumento da "insegurança" no Brasil é o crescimento de 50% da receita da empresa no País nos últimos 5 anos.

Como proteger a rede de ameaças invisíveis

"Mesmo em um cenário de economia com baixo crescimento, devemos crescer entre 20% e 25%, com especial participação do mercado corporativo", diz Guazzelli, acrescentando que a estimativa é que as empresas precisam se proteger dos ciberataques.

Guazzelli explica que os negócios da Arbor no Brasil sofreram uma reviravolta nos últimos 3 ou 4 anos por dois motivos: o Brasil passou a ser mais ativo na economia internacional, o que além dos benefícios naturais traz agregados, como ataques DDOS e outras atividades ilícitas que geram novas necessidades de segurança.

"O segundo motivo são os investimentos da Arbor na América Latina, especificamente no Brasil, que representa um pouco mais de 50% dos negócios da companhia na região", afirma o executivo.

A empresa renovou a carteira de parceiros para atender as corporações, além dos tradicionais provedores de serviços de telecomunicações. Guazzelli informa que a Arbor era mais focada em soluções para service providers - que procuram defender as redes do tráfego ilícito, além das tentativas de penetração em rede para identificar fragilidades.

Aos parceiros Binário e PromonLogicalis, mais focados em service providers, juntam-se Fluke, Arcon, FirsTech, Dinatec, Underprofection e Sonda IT, totalizando oito parceiros da Arbor no Brasil.

"A solução enterpriese requer um ecossistema bastante forte", registra Guazzelli, ao dizer que a Arbor também pretende atender pequenas e médias empresas por meio desses parceiros e, principalmente, com os serviços anti-DDOS das operadoras.

"As soluções para service provider e para enterprise são complementares. A primeira tem maior visibilidade do tráfego, que é a alma do negócio, enquanto a solução enterprise demanda inteligência adicional, porque as empresas não possuem SOC (software integrado de gestão ocupacional) ou NOC (network operations center) dedicados", diz o executivo da Arbor, ao complementar que as empresas terceirizam o serviço de monitoramento e contam com alarmes virtuais para tomarem ações de defesa dos seus sistemas.

 

Fonte:Ipnews