Jogos de guerra, infraestrutura e monitoramento 24×7 fazem parte do planejamento, que só terminará após os Jogos Paralímpicos.
Atento às ameaças cibernéticas, Elly Resende, CIO da Rio 2016, informa que o Centro de Operações Tecnológicas (COT) – coração tecnológico dos Jogos Rio 2016 – vai operar 24×7 e se considera preparado para responder a ameaças, incidentes, e restabelecer a operação.
Rodrigo Uchoa, diretor de novos negócios e coordenador do Projeto Rio 2016 na Cisco, fornecedora de infraestrutura de tecnologia dos Jogos, informa que “toda a rede foi desenhada com redundância de equipamento, controladora, geografia, planos de recuperação a desastres.
O projeto de segurança da informação dos Jogos Olímpicos foi segregado em nove módulos, que vão desde o conhecimento e divulgação da informação – instrução do usuário – até equipamentos, IDS, ITS, etc. “Este programa só termina ao final dos Jogos”, diz Resende. “O próprio antivírus, a solução mais comum de segurança, está constantemente sendo atualizado para pegar qualquer nova ameaça”, esclarece.
Segundo ele, os patrocinadores dos Jogos, envolvidos com tecnologia – Cisco, Atos, Embratel e Symantec – acompanham as questões de incidentes e o COT tem atuado junto as entidades internacionais para se antecipar a eventuais ataques. “No COT há um grupo de segurança da informação que faz a interface com os grupos externos”, afirma Resende.
Segundo Uchoa, a infraestrutura dos Jogos, foi muito planejada e está pronta. “Na Cisco vemos segurança como um processo de gestão”, diz ele. Os ataques não assustam, o importante, de acordo com o executivo da Cisco, é estar preparado para reagir às ameaças, seja de negação de serviço, vazamento de informação, ou qualquer outra violação.