Setores regulados ou digitalizados são mais sensíveis à oferta de segurança
Segundo executivo da Level 3, dificuldade da oferta de produtos e serviços de segurança no País está relacionada à falta de maturidade e de recursos financeiros.
A oferta e de produtos e serviços de segurança no Brasil tem como grande inimigo a limitação financeira das empresas. Segundo André Magno, diretor sênior de data center, cloud e segurança da Level 3, as empresas locais ainda estão investindo em infraestrutura e relegam o tema segurança da informação a segundo ou terceiro plano.
Falta de especialistas em segurança amplia vulnerabilidade das empresas, diz estudo
“Em países economicamente mais maduros, as empresas já têm as suas necessidades de infraestrutura adequadas, o que as deixam mais tranquilas para analisar os riscos futuros”, esclarece.
Seguindo esta linha, as verticais mais comprometidas com os recursos de segurança da informação são aquelas vinculadas a setores regulados, como bancos, e as empresas com fortes receitas em negócios digitais. “Quanto mais digital, mais vulnerável e sensível aos recursos de segurança”, dita Magno.
A Level 3 fortaleceu a oferta de serviços de segurança no ano passado, quando adquiriu a Black Lotus, uma companhia especializada em DDoS Mitigation. A oportunidade de negócio foi percebida justamente pela elevação do aumento em frequência, volume e complexidade dos ataques DdoS, registrados no relatório de pesquisa, Safeguarding the Internet: Level 3 Botnet Research Report, que comprovou a necessidade de investir no mercado de DDoS.
No início do ano, a companhia inaugurou, em São Paulo, o Threat Intelligence Center, um laboratório para monitoramento e alerta de ocorrência de segurança que, junto com as outras 11 unidades espalhadas pelo mundo, identificou 1800 famílias diferentes de vírus, algo em como 1,3 bilhão de vírus por dia. “É muito difícil uma empresa ter esta capacidade interna”, conclui Magno.
Fonte:Ipnews