Você está pronto para manter a sua rede segura com o BYOD?

23/04/2014 08:36

Você se lembra do cientista Dr. Brown, com sua máquina do tempo, e do adolescente Marty Mcfly no filme que já virou um clássico, “De volta para o futuro”?

De posse de um capacitador de fluxo, Marty faz uma viagem temporal ao passado, para consertar as consequências de um incidente. É uma pena que não exista um equipamento desses para apagar ocorrências como os prejuízos gerados por uma pane no servidor de redes e internet – especialmente quando se trata de uma parada capaz de afetar milhares ou milhões de usuários.

As pessoas estão sempre conectadas e sincronizam as informações entre seus dispositivos móveis e na nuvem. Esse cenário tornou-se um desafio para a infraestrutura de rede, tanto do lado dos fornecedores de software, como das empresas que permitem aos seus funcionários realizarem tarefas profissionais utilizando seus dispositivos móveis, dentro do conceito Bring Your Own Device.  Você está pronto para manter a sua rede segura com o BYOD?

Ascensão dos smartphones e tablets
Com a mobilidade ganhando importância, muitas pessoas já não se lembram de quando trocaram seus dumbphones, com poucos recursos, por smartphones.  É um caminho sem volta. Até 2019 serão 9,3 bilhões de conexões móveis no mundo, sendo que 5,6 bilhões representam apenas os smartphones. O que mostra um crescimento três vezes superior à base atual, de acordo com a pesquisa da 4G Americas.

Complementa esse cenário, a queda nas vendas de PCs para empresas e consumidores em todos os países, e o crescimento do uso de tablets. Enquanto cerca de 350 milhões de PCs foram vendidos em 2012 cerca 1,7 bilhão de smartphones e tablets foram adquiridos neste mesmo ano.

A mudança de comportamento no uso da internet, prevalecendo a opção pelos dispositivos móveis, é uma realidade. Em 2013 quase 50% dos usuários diários ativos do Facebook utilizaram exclusivamente o seu dispositivo móvel para navegar na rede social. Cerca de 15%  do acesso à Web  é feito dessa forma, e esta porcentagem é  maior nos mercados emergentes.

Não desconsidere a complexidade do backend
Ao olhar esses números, você antevê o óbvio: o futuro é o acesso móvel. Mas isso não significa que se possa desconsiderar os clássicos componentes de rede, como roteadores, firewalls ou servidores. Com o foco em aplicativos (apps), páginas da web e software – que permitem aos seus usuários o acesso a informações através de qualquer dispositivo, independente da hora ou localidade – é fácil esquecer que os requisitos para a etapa final do processo (backend), estão tornando-se cada vez mais complexos.

A maioria dos apps, provedores de armazenamento em nuvem e SaaS (Software as a Service) processam, constantemente, dados no server-side (quando as operações cliente-servidor, são feitas no servidor, não no cliente) desde sua infraestrutura e trocam estes dados com a interface de seu serviço.  Por isso, as infraestruturas de TI precisam ser flexíveis, para se ajustarem às necessidades do mercado e oferecerem novos serviços.

Imagine se ocorrer um grande problema no backend de um prestador de serviço e milhões de usuários não conseguirem acessar seus dados? Isso não é exclusivamente um problema técnico, pois pode afetar a imagem corporativa, e custará à companhia tempo e dinheiro para se recuperar.

As expectativas dos usuários e a necessidade de monitoramento
O grau de complexidade gerado pelos usuários que desejam uma disponibilidade móvel de 24 horas, sete dias na semana, traz desafios para as estruturas de rede, servidor e backup.

O monitoramento é cada vez mais necessário para administrar a complexidade das redes. A sofisticação dessas ferramentas terá de coincidir com os desejos dos clientes por flexibilidade, independente da localidade. Para eles, a interrupção no funcionamento não planejada é inaceitável, em qualquer circunstância. Neste cenário, o administrador responsável tem de estar consciente desses tópicos, antes que acarretem algum problema significativo sobre os serviços prestados, do que quando comparado ao auge da utilização de PCs (desktop).

Com a crescente mobilidade, o monitoramento pró-ativo é uma necessidade – e como é impossível “voltar no tempo”, você tem que estar certo que nada acontece, sem o seu conhecimento. Para nós é essencial atender às necessidades atuais de monitoramento de nossos usuários e nos adaptarmos ao futuro.

Cada vez mais, os administradores de rede têm que ser flexíveis, por isso que introduzimos novos aplicativos móveis para iOS, Android e Windows Phone (e também no suporte de Blackberry) no monitoramento de rede PRTG Network Monitor, para ajudá-los a obter todas as informações de que precisam, mesmo quando estão em deslocamento (e não tem um “capacitador de fluxo” em mãos).

 

Fonte:Computerworld